sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Atividade de avaliação

Relatório da vivencia do plano de aula

CONHECENDO A HISTÓRIA DO BAIRRO


Introdução

Este trabalho foi elaborado na disciplina de Metodologia do Ensino de história II, como proposta de atividade para elaboração e aplicação de um plano de aula em uma unidade escolar com o objetivo de analisar a experiência do estudo sobre a história do bairro com alunos do 2º do ensino fundamental I. O presente estudo teve o objetivo de conhecer a história do bairro dos alunos pontuando as mudanças ocorridas e os objetos culturais na sociedade em que estão inseridos. Para isso foi aplicado uma sequência didática que levasse o aluno a um processo de construção do conhecimento ao que se refere aos conceitos históricos com relação a historia do seu bairro e aos objetos culturais existentes no local. Pois sabendo que com o surgimento de novas linguagens no ensino de história, ensinar essa disciplina não é só fazer com que os alunos decorem as datas e nomes dos heróis marcantes do passado, pois hoje essa disciplina tem o objetivo de resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Diante disso o papel do ensino de história, especialmente no Ensino Fundamental, tem a preocupação de mostrar que o ensino é um processo global, no sentido de possibilitar a formação do homem, ou seja, mostrar aos alunos que o homem é transformador e construtor de sua própria história.

Material e métodos
O plano de aula foi iniciado a partir de uma sequência didática utilizando uma metodologia voltada para a educação patrimonial, afim de levar o educando ao conhecimento de como surgiu o seu bairro, seu país, sua cultura e outros pontos relacionados aos patrimônios culturais do seu bairro e assim mostrando as diferentes formas de como os homens concebem a vida e as transformam em diversos momentos históricos. De acordo com [1]Horta a metodologia proposta para as atividades de educação patrimonial se estrutura em cinco etapas, caracterizadas por diferentes recursos pedagógicos, visando objetivos definidos para cada uma dessas etapas que são: observação, registro, exploração e apropriação. O presente plano de aula foi desenvolvido em uma escola municipal localizada no bairro de Dois Irmãos, envolvendo os alunos do 2º ano do ensino fundamental I. Todos os passos percorridos do trabalho foram pensados de acordo com a realidade dos educando pois é através da compreensão da realidade de cada aluno que eles irão perceber as rupturas e permanências, e principalmente eles irão se reconhecerem como sujeitos históricos e ativos no processo de aprendizagem e que podem transformarem seus bairros e consequêntimente suas realidades. O cronograma de atividades foi desenvolvido no mês de novembro do ano corrente e composta de três dias seguidos onde na primeira aula foi utilizado como recurso pedagógico fantoche com a finalidade de prender a atenção dos alunos.
 1° dia: Através de roda de conversa entre fantoches e alunos, foram trabalhados os conhecimentos prévios e os objetos culturais com sua definição para que os alunos fossem capazes de conhecer e identificar esses bens culturais de seu bairro ;
 2° dia: A partir de uma pesquisa, introduzida no 1º dia para incentivar os alunos a buscarem outras fontes de informações e estimulá-los a registrar as novas informações. Foi feito o levantamento dos dados e organizado uma tabela;
3° dia: Os alunos fizeram elaborações de cartazes e realizaram apresentações orais mostrando informações sobre seu bairro.
Dentro dessas temáticas foram abordados os seguintes conteúdos: História do bairro; Tempo histórico (passado e presente); objeto cultural.

Resultados e discussão
     Os resultados dessa atividade foram bastante positivos, houve a participação integral dos alunos ao longo da execução das mesmas.Visto que, os alunos executaram as atividades proposta com bastante empenho e interação entre eles. Dessa forma o trabalho teve um direcionamento voltado para o âmbito da contextualização que nos permite visualizar o quanto à aprendizagem é significativa, o que segundo [2]Miras (2001; p.61) “uma aprendizagem é tanto mais significativa quanto mais relações com o sentido o aluno for capaz de estabelecer entre o que já conhece, seus conhecimentos prévios e o novo conteúdo que lhe é apresentado como objeto de aprendizagem”. Dessa forma o objetivo foi alcançado visto que os alunos em suas ações e falas na sala de aula demonstraram aquisição as temáticas abordadas e sua participação enquanto sujeito no processo de ensino aprendizagem. Notou-se também que os alunos se apropriaram com bastante consciência dos conhecimentos propostos referentes ao seu bairro e aos objetos culturais. Conforme [3]Horta, Grunberg e Monteiro (1999, p. 6), O conhecimento crítico e a apropriação consciente pelas comunidades do seu patrimônio são fatores indispensáveis no processo de preservação sustentável desses bens culturais, assim como no fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania.  A metodologia escolhida (Educação Patrimonial) despertou nos alunos uma leitura de seu bairro e uma valorização dos bens culturais existentes.
 Referências
[1]“Educação Patrimonial” Maria de Lourdes Perreiras Horta. In: MUSAE Textos, Disk 1, Rio de Janeiro, 1997 (edição em disquete). 
[2]MIRAS, M. Um ponto de partida para a aprendizagem de novos conteúdos: os conhecimentos prévios. In: COLL, C. et al. (Org.) O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 



Atividade de avaliação

domingo, 30 de outubro de 2011

Renovação de atividade de avaliação

Metodologia utilizada: Educação Patrimonial
Turma: 2º ano
Duração: Três aulas
Objetivos:
Levantar hipótese sobre o bairro;
Realizar pesquisa sobre o bairro utilizando outras fontes (moradores, fotografias, internet) ;
Identificar objetos culturais existentes do bairro;
Pontuar mudanças ocorridas do bairro;
Conhecer a história do bairro.

Conteúdos a serem trabalhados:
História do bairro; Tempo histórico (passado e presente); objeto cultural.


Procedimentos das aulas:
No primeiro momento:
Será feita uma roda de conversa para sondar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o seu bairro. Ainda neste momento os alunos serão questionados a perguntas tais como: Em que bairro você mora? Há quanto tempo? Você conhece a história do seu bairro? Você conhece a pessoa mais antiga do seu bairro? Você já viu alguma fotografia de como ele era antes? Seu bairro teve alguma mudança marcante? Qual? No seu bairro tem alguma estátua ou outro objeto que tem uma importância significativa?  Qual? Por que esse objeto é importante? Nesse momento será discutido sobre o que são objetos culturais. Após as discussões será solicitado que os alunos façam um pequeno texto descrevendo o seu bairro e pontuando os objetos culturais do seu barro e seus valores.

Segundo momento:
A sala será dividida em grupos, de forma que os alunos formem grupos por bairros. Os alunos serão motivados a realizar uma pesquisa com alguns moradores do bairro, inclusive seus responsáveis, nesta pesquisa os alunos serão questionados a buscar informações de como seu bairro era antes e como ele está hoje, quais as mudanças mais marcantes que ocorreu no seu bairro até nos dias de hoje. Se existe algum objeto cultural no seu bairro, qual? E por quê? Os alunos também poderão utilizar a internet como fonte para a pesquisa. Os alunos registrarão todas as questões no caderno e terão que lavar fotografias eferentes as informações obtidas.
Terceiro momento:
Os alunos serão organizados nos seus grupos para elaboração de um cartaz mostrando a história do seu bairro. No cartaz terá que ter as seguintes informações: como o bairro era antes e como ele é hoje, as mudanças ocorridas do bairro, os objetos culturais mais importantes do bairro e uma reflexão do grupo descrevendo o que eles mudariam no bairro e por quê? Depois cada grupo escolherá um integrante para apresentar para os outros colegas o seu trabalho.

Avaliação:
O processo de avaliação ocorrerá de acordo com a participação dos alunos nas atividades dos textos individuais e coletivas elaborados na sala de aula, no caderno de registro elaborado fora da sala de aula e na organização e apresentação  da atividade final.
                                                                                                                                              



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A abolição da escravatura no Brasil

Plano de aula de história

Conteúdo: A abolição da escravatura no Brasil

Série: 5º ano

Objetivos: Identificar as causas da escravidão; conhecer os passos ocorridos da escravidão até chegar à abolição; comparar os trabalhos dos escravos com os trabalhos compulsórios atuais.

Duração: 02 horas

Procedimentos:

No primeiro momento o (a) professor (a) escreve no quadro duas palavras: abolição/ escravidão e pede para que os alunos façam a definição das palavras, o professor escreve algumas respostas no quadro e faz a correção da definição das palavras com a ajuda do dicionário. Em seguida será feita a pergunta aos alunos. Se eles já ouviram falar sobre a abolição da escravatura e se conhecem ou conheceram alguém que viveu naquela época.

No segundo momento após escutar as respostas dos alunos, seria mostrada algumas gravuras e a explicação do assunto, nesse momento o professor diria que a escravidão no Brasil teve início a partir da colonização, quando alguns grupos indígenas foram escravizados pelos colonizadores que aqui chegaram; que os  escravos eram capturados nas terras onde viviam na África e trazidos à força para as Américas em grandes navios negreiros, em condições miseráveis e desumanas; muitos morriam durante a viagem, vítimas de doenças, maus tratos e fome; a mão-de-obra fornecida pelos escravos era fundamental nas plantações de cana-de-açúcar e algodão e assim o escravo era visto como uma mercadoria que podia ser vendida, alugada, doada e leiloada; o escravo também era visto na sociedade colonial como símbolo de poder e prestígio; quanto maior o número de escravos, maior a importância social de quem os possuía;  o trabalho escravo foi predominante na sociedade brasileira e o Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão, quando, no dia 13 de maio de 1888, foi assinada a Lei Áurea pela princesa Isabel. Essa medida beneficiou uma grande quantidade de escravos que ainda existia no país. Por outro lado, essa mesma medida incomodou os vários proprietários de terra que ainda dependiam da exploração do trabalho escravo para produzirem gêneros agrícolas em suas propriedades. É necessário também que o professor enfatize que a escravidão não acabou no Brasil do dia para a noite e faça uma reflexão de modo que compare a escravidão com os trabalhos compulsórios que ainda existe no Brasil.
No terceiro momento mostraria um vídeo com duração de 18 minutos e 57 segundos sobre a abolição da escravatura.
No quarto momento a sala será dividida em pequenos grupos para que os alunos descrevessem em uma cartolina os motivos da escravidão, como os escravos eram tratados, quais as leis que foram vivenciadas até chegar à abolição.
No quinto momento cada grupo apresentará quais os aspectos mais importantes que acharam no vídeo, com o que foi escrito na cartolina e qual a semelhança do vídeo com a explicação dada pelo professor.
Avaliação: Participação dos alunos e o modo como foi elaboradas a produção e apresentação dos trabalhos.
Recursos utilizados: quadro escolar, gravuras sobre a abolição da escravatura, vídeo sobre o mesmo e cartolina.
Fonte do Vídeo: Canal TV Escola
Editado por André Bispo através do Editor de Vídeos YouTube.

                                                               Gravuras utilizadas
                                           Escravo sendo castigado por não cumprir tarefa.

                                                                Vídeo utilizado

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Diferentes ritmos de tempo na História


14/02/2011

Autor e Co-autor(es)

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA
Co-autor(es)
Aléxia de Pádua Franco

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo
Estudo da Sociedade e da Natureza
Atividades produtivas e as relações sociais
Ensino Fundamental Inicial
História
Organização histórica e temporal
Ensino Fundamental Inicial
História
Ritmos de tempo

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Conhecer, ao longo da História, organizações sociais que operam com diferentes ritmos de tempo.
- Comparar o ritmo das mudanças entre as sociedades do passado e as sociedades contemporâneas.
- Compreender o processo histórico que ocasionou a aceleração das mudanças: transformações tecnológicas, espaciais e de comunicação.
- Investigar a coexistência, na atualidade, de modos de vida que seguem diferentes ritmos de tempo.
Duração das atividades
05 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Os encaminhamentos dessa aula dependem de um conhecimento prévio acerca do ofício do historiador. Se os alunos não dominarem minimamente esse assunto, é pertinente que o professor faça um apanhado geral sobre as características do trabalho deste profissional, salientando as questões metodológicas e teóricas. É interessante trabalhar as atividades sugeridas nas aulas “As diferentes maneiras dos Homens controlarem o tempo: tempo da Natureza, tempo do Relógio” e “Noções de passado, presente e futuro na história vivida e na história escrita”.
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1 – Tempo e organização da vida.
Forme um círculo com os alunos e peça para que narrem aos demais um pouco de sua história pessoal sem, contudo, usar palavras que remetam à noção de tempo: menção a datas, expressões como “naquela época”, “antes disso”, “depois daquilo” etc.
A intenção é refletir sobre algumas questões:
- é possível construir uma narrativa que conte uma história sem se prender a marcos temporais – seja no espaço de anos ou de horas – que situem determinados acontecimentos em relação a outros?
- a idéia/noção de tempo e seus diversos ritmos imprimem inteligibilidade às narrativas?
Pergunte aos alunos:
- por que não é possível pensar a vida humana ou narrá-la sem fazer menção à temporalidade dos eventos, fatos etc.?
Mostre aos alunos o modo como as referências temporais, apesar do esforço empreendido em evitá-las (no caso da atividade proposta), tornam suas narrativas compreensíveis e articuladas. Para isso anote no quadro parte da narrativa que construíram e proponha uma dinâmica para a turma. Peça para que apontem as expressões que remetem a idéia de tempo e risque-as da frase. Em seguida, observe junto com a classe:
- A frase perde seu sentido?
- É possível substituir uma expressão de tempo por outra que não o seja e manter o sentido da frase?
Professor: com esta atividade os alunos poderão compreender de modo bastante prático como a idéia de tempo não só organiza suas experiências diárias como as tornam inteligíveis, imprimindo nelas intensidade e ritmo.

Atividade 2 – O tempo na história vivida.
Nesta atividade – que deve ser trabalhada de modo transdisciplinar, operando entre a História e a Língua Portuguesa – proponha aos alunos a confecção de um diário. Não é necessário algo muito extenso (ele pode ter cerca de 10 folhas A4 dividas ao meio, organizadas em uma brochura). A idéia é que, em cada folha, seja registrada parte da história do aluno e narradas algumas de suas vivências – em casa, na escola ou em outra ocasião em que se sentir a vontade para contar em seu diário.
O ideal é que os alunos organizem as divisões, mas tendo eles dificuldade sugira partes como “Antes de eu nascer”, “Quando eu nasci”, “O almoço de domingo na casa de minha dos meus avós”, “Eu já estava com 5 anos”, “Naquele dia comecei na escola”, “No dia dos pais de 2009” e coisas que tais.
Concluída essa etapa – o que provavelmente terá de ser feito em casa – peça para que façam a leitura de seu texto (ou do texto de um colega, se concordarem com uma dinâmica em que haja troca dos diários) e assinalem em lápis de cor as expressões que remetem ao tempo.
Em seguida, peça para que apontem essas expressões e digam em que frases aparecem (para compreender minimamente o contexto de sua utilização).
Professor: a partir das expressões enumeradas, destaque com os alunos que suas narrativas comportam – inclusive pelo uso dessas expressões – duas temporalidades básicas: histórica e vivida. A histórica é que tenta dar sentido ao texto em sua integralidade, articulando a vida do aluno em uma narração que dá conta de sua trajetória; a vivida é a que organiza as vivências episódicas dentro do amplo processo que constitui sua existência: o relato que organiza os acontecimentos de um almoço em data especial.
Problematize com os alunos:
- os ritmos de vida são os mesmos?
- o modo como dividimos o tempo, é o mesmo em todas as sociedades?
- em nossa sociedade, o ritmo/tempo é sempre homogêneo?
transito lento

tempo rapido

As duas imagens acima mostram como o tempo pode ser percebido como tendo ritmos diferentes: a de cima, indica o ritmo lento de um engarrafamento; a de baixo, ritmo rápido em razão da velocidade de deslocamento do cavalo.

Pense essas questões a partir do que os alunos apresentaram em seus diários. Mostre a eles que a noção/idéia de tempo (ou sua percepção) nem sempre foi a mesma.  Destaque junto aos alunos momentos em que os ritmos do tempo vivenciados eram distintos, sendo mais "tranqüilo" em determinado momento e "exigindo mais" das pessoas em outro. Isso é possível de se fazer explorando seus diários. Pergunte:
- nas experiências relatadas no diário, há momentos em que o tempo aparentemente passa mais rápido (isto é, em um ritmo mais intenso)?
- os dias em que se tem de fazer as tarefas escolares, ir para a escola, estudar para uma prova etc. parecem exigir um ritmo mais veloz para as atividades do que um dia de descanso?

Atividade 3 – Ritmo e tempo, passado e presente.
Uma vez os alunos tendo percebido, através das atividades anteriores, que o ritmo de tempo é mutável, proponha que voltem ao passado (através de conversa com outras pessoas) para perceberem como esse ritmo foi experimentado e transformado em relação ao vivido pelos alunos.
Peça para que interroguem parentes mais velhos (como avós e avôs) sobre situações vivenciadas por eles (informantes: avós, pais, tios etc.) e que podem ser mensuradas pelos alunos. Deve ser uma atividade cotidiana, então sugira um questionário:
- seu informante (avô, avó, pai, mãe etc.) conheceu o fogão a lenha?
- o que diz sobre ele?
- como funcionava?
- demorava-se muito para preparar um alimento em um fogão a lenha (peça para que considerem o tempo de aquecimento da chama e coisas correlatas)?
Em seguida, mostre aos alunos que em períodos históricos anteriores o ritmo de tempo era diferente, que com o passar dos anos, com as mudanças ocasionadas pelo avanço da tecnologia, com as transformações dos valores, hábitos etc. alterou-se a noção de ritmo de tempo. Isso pode ser feito a partir do forno microondas. Pergunte:
- conhecem o forno microondas e o usam?
- na maioria das vezes que o usa, se gasta muito ou pouco tempo?
- em comparação com o fogão a lenha, é possível afirmar que (no geral) o forno microondas é mais rápido ou mais lento para se aquecer os alimentos?
- com que velocidade o ritmo da vida vem se intensificando?
- Como as tecnologias têm contribuído para isso?
- Quais os aspectos positivos e os negativos implícitos?
Essas questões podem ser desenvolvidas no sentido do tempo gasto no aquecimento de alimentos e como isso interfere na organização da vida dos homens em sociedade. Isso imprime conseqüências cotidianas palpáveis. Leva-se mais tempo para fazer um almoço em um fogão à lenha ou para se fazer uma refeição no Mc Donalds? Mostre aos alunos essa diferença no ritmo do tempo experimentado por eles em contraste com o que se dava em momentos anteriores.
Recursos Complementares
Professor! Como recurso complementar para as discussões aqui abordadas use, principalmente, junto aos alunos da EJA,  fragmentos do filme Tempos Modernos (como o trecho disponível neste link:http://www.youtube.com/watch?v=XFXg7nEa7vQ&feature=related), de Charlie Chaplin, produzido em 1936, para se pensar junto com os alunos diferentes ritmos de vida dentro de uma mesma sociedade. A parte destacada no link acima aponta isso quando constrói uma representação para a figura do industrial que ao gerenciar a produção experimenta o passar do tempo em um ritmo menos exaustivo que os trabalhadores das linhas de produção. 
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Professor! Para se comparar, principalmente junto aos alunos da EJA, a questão do ritmo do tempo em sociedades diferentes e situadas em períodos históricos distintos use imagens. Faça uso de uma imagem que represente o trabalho em oficinas artesanais da Idade Média e outra centrada no trabalho industrial do mundo contemporâneo, como as disponíveis nos links a seguir: uma imagem de um ferreiro trabalhando em Corporação de Ofícios, durante a Idade Média, http://www.suapesquisa.com/o_que_e/corporacoes_de_oficio.gif, e outra que destaca um trabalhador na linha de produção, retirada do filme “Tempos Modernos”, de Charlie Chaplin, disponível emhttp://www.brasilescola.com/upload/e/Tempos%20Modernos%20-%20CANAL%20DO%20EDUCADOR.jpg
Ao mostrá-las para a classe insira algumas questões:
- O que elas sugerem?
- Qual delas passa uma maior leveza em sua composição?
- Por outro lado, qual parece ser mais opressiva?
- Como as cores afetam a interpretação?
A partir desses questionamentos problematize a questão do ritmo do tempo na atividade artesanal da Idade Média em comparação com a produção industrial do final do século XIX e durante todo o século XX. Destaque que esses dois momentos históricos apresentam estruturas produtivas bem diferentes e o ritmo de produção em relação ao tempo também é distinto. Explore:
- em cada momento, como a experiência do tempo é vivenciada?
- em qual deles se formulou a percepção de que o tempo passa rápido?
Assim, saliente como a relação com o tempo é diferente em cada um destes contextos, destacando que na produção artesanal do medievo o fator ritmo-tempo é controlado pelo trabalhador, já na indústria moderna o ritmo-tempo é controlado pela maquinaria.
Avaliação
A avaliação deve compreender o entendimento das organizações sociais e seus diferentes ritmos de tempo, o modo como o ritmo das mudanças entre as sociedades do passado e as sociedades contemporâneas são pensadas, como as transformações tecnológicas influíram na mudança na percepção do tempo. Tudo isso deve ser aferido durante todo o processo educacional.

Opinião de quem acessou

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